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CAPELA – Os Exilados – 26.000 a.C.

Eis o astro benigno, o luminoso mundo, o paraíso dos nossos sonhos, que perdemos, talvez, para sempre.”

Com o passar dos tempo, vieram se juntar aos Atlantes e Lemurianos, os povos vindos de Capela.

Capela é uma grande estrela da Constelação do Cocheiro, muitas vezes maior do que o nosso sol.  Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando as conquistas daquele povo.
Guerras sangrentas se perdiam na escuridão dos tempos.  A prepotência e a maldade arrastaram na lama de seus erros, a vaidade, o egoísmo, o rancor e a vingança desses indivíduos.
Por conta desses problemas, por imposição do grande arquiteto do universo, esses seres mal evoluídos, com conhecimentos de magia negra, vieram misturar-se com os nativos de nosso planeta.
É chegada a hora de vocês partirem para uma longa jornada de aprendizado, em um planeta especialmente escolhido e preparado para receber vocês, clamou o mestre Ramatis, comovido, ao dar a notícia aos capelinos degredados.
– Vocês estão sendo encaminhados para um planeta de faixa vibratória mais baixa.  Nesta nova colônia, com o tempo, seus corpos serão mais densos.  Um planeta ainda em construção.  Uma terra distante, onde convulsões geológicas ainda assolam, provocando grandes mudanças no comportamento dos povos que lá começam a se desenvolver.  Grandes tragédias coletivas já aconteceram e ainda vão acontecer, pois é um mundo ainda primitivo.  O que está acontecendo agora não é novo no contexto da evolução universal.  Aconteceu em muitos outros mundos e ocorrerá, novamente, em planetas de evolução recente, ao longo da criação.

Espíritos exilados na Terra.  Foi assim que eu e o meu povo os recebemos, àquela turba de seres sofredores e infelizes.

O estado de ânimo dos degredados, quando chegaram, era muito ruim.  Aqueles seres deixavam atrás de si todo um mundo evoluído e foram exilados. Reencarnariam no seio de raças primitivas, para lembrarem o paraíso perdido.

Continuando minha proposta de conhecer e saber cada vez mais, projetei-me no corpo físico de um desses infelizes espíritos exilados, desta vez sob o forte e tremendamente teimoso signo de Touro, que simboliza a produtividade e a fidelidade.

Adotei, então, o nome de Domaris.

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